Ferrovia Porto-Bragança-Zamora: Protocolo de Estudo Assinado em Bragança

No passado dia 23 de julho, foi dado um passo decisivo para o futuro da mobilidade na região Norte: foi assinado em Bragança o protocolo para o estudo do corredor ferroviário que ligará Porto, Bragança e Zamora (Espanha). Este projeto, promovido pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), conta com o apoio da Infraestruturas de Portugal, da CCDR-Norte e de entidades espanholas.

Com um investimento inicial de 1,5 milhões de euros, o estudo visa avaliar a viabilidade de uma ligação de alta velocidade que poderá transformar a conectividade regional e internacional. A proposta prevê que a viagem entre Porto e Madrid possa ser feita em apenas 2h45, passando por Bragança e pelo Planalto Mirandês.

Durante a cerimónia, o Presidente da CIM-TTM destacou que este projeto representa uma oportunidade única para reforçar a coesão territorial e desbloquear o potencial económico do interior norte. Apesar dos desafios, o processo tem seguido um percurso natural e conta com o envolvimento ativo das comunidades locais.

Este estudo insere-se no Plano Ferroviário Nacional e foi também mencionado na cimeira luso-espanhola como uma prioridade estratégica. A ligação Porto-Zamora está agora oficialmente em análise, com várias opções em cima da mesa e um compromisso claro com o desenvolvimento sustentável e a mobilidade do futuro.

Por cortesia da Associação Vale D’Ouro, responsável pela elaboração do estudo de um Corredor Ferroviário de Alta Velocidade Porto/Madrid via Trás-os-Montes e Castilla y Léon, divulga-se a apresentação efetuada durante a cerimónia.

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Concatedral de Miranda do Douro

A Catedral de Miranda do Douro surge no decurso da criação da Diocese em Miranda do Douro e respetiva elevação da vila a cidade no ano de 1545. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, cujo investimento se reflete na escala da edificação, que se destaca entre a restante malha urbana. Com traça de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda, as obras tiveram início em 1552. Deste período chegou ao presente o corpo da igreja, pelo que a fachada que hoje observamos resulta de uma campanha construtiva posterior. Classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o símbolo maior de Miranda do Douro.