Nota de pesar pelo falecimento do Eng. João Cravinho

É com profunda tristeza que a Direção da ACEC informa do falecimento do Eng. João Cravinho, tendo emitido a Nota de Pesar abaixo transcrita:

“A ACEC – Associação Circulo de Estudos do Centralismo recebeu, com profundo pesar, a notícia do falecimento de João Cravinho, figura marcante da vida pública portuguesa, cuja trajetória foi marcada pela integridade e compromisso com a justiça, a ética e o serviço ao país.
Engenheiro de formação, João Cravinho, nasceu em Angola a 19 de setembro de 1930, foi político multifacetado que exerceu os mais diversos e exigentes cargos públicos, tendo sido ministro em vários Governos. Ministro da Indústria e Tecnologia no IV Governo Provisório liderado por Vasco Gonçalves, em 1975. No XIII Governo Constitucional liderado por António Guterres, ocupou o cargo de ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território. Foi deputado na Assembleia da República e deputado ao Parlamento Europeu, onde foi vice-presidente.
João Cravinho destacou-se como Homem de princípios, com uma carreira notável na política, na economia e na administração pública, onde assumiu sempre posições coerentes na luta contra a corrupção e contra o centralismo político e administrativo. A Direção da ACEC expressa a sua solidariedade e os mais sentidos pêsames à família e amigos.”


Neste lamentável contexto, divulga-se novamente o artigo do saudoso Eng. João Cravinho no ciclo de artigos promovido pela ACEC e pelo Jornal de Notícias (JN), no âmbito dum acordo iniciado e coordenado pelo Dr. Miguel Cadilhe.

Eng. João Cravinho (1936-2025) / Reprodução: PS
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Concatedral de Miranda do Douro

A Catedral de Miranda do Douro surge no decurso da criação da Diocese em Miranda do Douro e respetiva elevação da vila a cidade no ano de 1545. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, cujo investimento se reflete na escala da edificação, que se destaca entre a restante malha urbana. Com traça de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda, as obras tiveram início em 1552. Deste período chegou ao presente o corpo da igreja, pelo que a fachada que hoje observamos resulta de uma campanha construtiva posterior. Classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o símbolo maior de Miranda do Douro.