“O Estado-despesa e o centralismo português”, um artigo de Miguel Cadilhe

Fotografia de Adriano Miranda / Público

Divulga-se um artigo do Dr. Miguel Cadilhe intitulado “O Estado-despesa e o centralismo português“.

“(…) O Estado-despesa é imprescindível. É-o por definição. O problema surge quando, sem bom critério, os políticos se excedem em despesas correntes, que depois viram permanentes, ou em despesas de investimento, que só passam em pobres análises custos-benefícios. Uma coisa e outra ocorrem no seio do centralismo que molda a nossa Administração Pública. Em Portugal democrático, a história do Estado-despesa, que é a história do novo centralismo, está repleta de casos de hiper-propensão-à-despesa. Isto reclama mudanças de atitude, de tendência. Estruturais, portanto. (…)”

O documento pode ser consultado aqui, assim como os respetivos anexos (Anexo 1 e Anexo 2).

A reprodução do artigo foi autorizada pelo seu Autor e as opiniões constantes não vinculam a ACEC.

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Concatedral de Miranda do Douro

A Catedral de Miranda do Douro surge no decurso da criação da Diocese em Miranda do Douro e respetiva elevação da vila a cidade no ano de 1545. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, cujo investimento se reflete na escala da edificação, que se destaca entre a restante malha urbana. Com traça de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda, as obras tiveram início em 1552. Deste período chegou ao presente o corpo da igreja, pelo que a fachada que hoje observamos resulta de uma campanha construtiva posterior. Classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o símbolo maior de Miranda do Douro.