“Economia Portuguesa: a Estrutura e a Conjuntura”, um artigo de Carlos Tavares para a SEDES

Fotografia de Ricardo Castelo / ECO

O Dr. Carlos Tavares, Coordenador do Observatório de Políticas Económicas e Financeiras da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), publicou, recentemente, um artigo intitulado “Economia Portuguesa: a Estrutura e a Conjuntura” no âmbito da SEDES.

“A evolução da economia portuguesa no período pós pandemia e, em particular, o forte aumento do peso das Exportações no PIB tem levado alguns analistas a considerar que esses resultados traduzem uma mudança da estrutura da economia, sem a necessidade de adopção de reformas estruturais. É verdade que desde os severos desequilíbrios que conduziram ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro de 2011/2014, as políticas adoptadas permitiram a reposição dos principais equilíbrios macroeconómicos, com uma desalavancagem significativa, sobretudo do sector privado, e o reequilíbrio das contas públicas e das contas externas, a par de relevantes mudanças comportamentais das empresas privadas. No entanto, como se demonstra, uma análise fina dos resultados e dos seus fundamentos mostra que subsistem as grandes questões estruturais que condicionam os nossos níveis de riqueza e de produtividade e que só uma via de políticas e reformas consistentes permitirá sustentar níveis de ambição superiores. Tudo indica que os dados conhecidos relativamente ao ano em curso confirmam este entendimento, mostrando, em particular, a excessiva dependência do nosso crescimento face ao dos nossos parceiros mais próximos. (…)”

A reprodução do artigo foi autorizado pelo seu autor, pelo que este pode ser lido, integralmente, aqui.

Scroll to Top

Concatedral de Miranda do Douro

A Catedral de Miranda do Douro surge no decurso da criação da Diocese em Miranda do Douro e respetiva elevação da vila a cidade no ano de 1545. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, cujo investimento se reflete na escala da edificação, que se destaca entre a restante malha urbana. Com traça de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda, as obras tiveram início em 1552. Deste período chegou ao presente o corpo da igreja, pelo que a fachada que hoje observamos resulta de uma campanha construtiva posterior. Classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o símbolo maior de Miranda do Douro.