Última Aula do Professor Manuel Matos Fernandes

O Professor Manuel Matos Fernandes, Associado da ACEC, jubilou-se em setembro de 2023 e proferiu, no passado dia 10 de novembro, a sua Última Aula, subordinada ao tema “Uma Contribuição para o entendimento da ENGENHARIA PORTUGUESA e do modo como foi moldada pelo nosso Território e pela nossa História”.

O Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) foi notoriamente pequeno, tantos foram os que quiseram prestar homenagem ao Académico de Engenharia que, para lá da vertente profissional, tem reconhecidos interesses culturais e sociais.

Algumas notas biográficas: Manuel de Matos Fernandes licenciou-se em Engenharia Civil pela FEUP em 1976, tendo feito carreira docente nesta escola até à sua recente jubilação. Professor Catedrático desde 1999, dinamizou a criação da área da Geotecnia no Departamento de Engenharia Civil. Foi Diretor do Departamento de Engenharia Civil (2000-03, 2009-15), Coordenador do Centro de Estudos da Construção (2009-14), Unidade I&D com cerca de 50 doutorados, e membro do Conselho Geral da Universidade do Porto (2013-17). É autor de livros de texto publicados a nível nacional e internacional. Em 2013 recebeu o Prémio de Excelência Pedagógica da FEUP. Tem tido atividade regular na vertente de intervenção cívica e divulgação científica. Foi promotor do processo que conduziu à classificação da Ponte da Arrábida como Monumento Nacional (2010-13). Teve atividade como consultor em projetos e obras em Portugal e no estrangeiro. É Membro Conselheiro da Ordem dos Engenheiros.

O Professor Manuel Matos Fernandes é, assim, um exemplo para os que estão hoje no ativo, mas particularmente para os vindouros.

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Concatedral de Miranda do Douro

A Catedral de Miranda do Douro surge no decurso da criação da Diocese em Miranda do Douro e respetiva elevação da vila a cidade no ano de 1545. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, cujo investimento se reflete na escala da edificação, que se destaca entre a restante malha urbana. Com traça de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda, as obras tiveram início em 1552. Deste período chegou ao presente o corpo da igreja, pelo que a fachada que hoje observamos resulta de uma campanha construtiva posterior. Classificada como Monumento Nacional desde 1910, é o símbolo maior de Miranda do Douro.